
Grávidas expostas à poluição têm bebês com menor peso
07/02/2013
"Grávidas expostas à poluição têm bebês com menor peso
São Francisco, EUA. As mulheres grávidas expostas a gases poluentes têm um risco mais elevado de dar à luz uma criança de baixo peso, segundo um amplo estudo internacional publicado ontem nos Estados Unidos. Os cientistas constataram que quanto mais alta for a taxa de poluição, mais elevada será a taxa de nascimento de crianças com peso insuficiente.
"São níveis de poluição do ar aos quais estamos todos expostos no mundo", afirma uma das autoras do relatório, Tracey Woodruff, professora de ginecologia e de ciência da reprodução na Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos.
O bebê que nasce com baixo peso (menos de 2,5 kg) está vinculado a maiores riscos de doenças e mortalidade pré-natal, assim como a futuros problemas crônicos de saúde, destaca Payam Dadvand, do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Mental (Creal) em Barcelona, na Espanha, outro dos coautores da pesquisa.
Woodruff ressaltou no levantamento que os países com normas mais rígidas para limitar a poluição dos carros e das fábricas a carvão registram níveis menores de poluentes. "Nos Estados Unidos, demonstramos durante vários anos que os bons resultados para a saúde e o bem-estar público da redução da contaminação do ar são maiores que os custos", comenta.
Base. A ampla pesquisa foi baseada em três milhões de nascimentos em 14 cidades de América do Norte, África do Sul, Europa, Ásia e Austrália, no período das décadas de 90 e 2000. As partículas poluentes que se encontram no ar são medidas em microgramas por metro cúbico de ar. Nos Estados Unidos, as normas federais limitam a concentração média anual a 12 microgramas/m³. Já na União Europeia, o limite é de 25 microgramas/m³. Recentemente, foram medidos mais de 700 microgramas/m³ na China.
"Esses níveis são insustentáveis para a saúde pública mundial", destaca Mark Nieuwenhuijsen, do Creal, outro responsável pelo estudo. Os resultados da pesquisa também foram publicados pela revista médica "Environmental Health Perspectives".
Newcastle, Reino Unido. A capacidade natural dos ouriços-do-mar de absorver gás carbônico pode ser um modelo para captura e armazenagem efetivas do dióxido de carbono (CO2), segundo pesquisa da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
Os cientistas descobriram que os ouriços usam o CO2 em carbonato de cálcio, um elemento da constituição das conchas. Assim, espera-se que a técnica seja usada para transformar emissões de usinas de energia em carbonato de cálcio, uma substância inofensiva."
Fonte: Cofen.com
Imagem: Saude.pt.msn.com